sábado, 19 de agosto de 2017

Porque eu não cantei quando visitei a sua igreja



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Porque eu não cantei quando visitei a sua igreja

Foi uma alegria finalmente visitar sua igreja alguns Domingos atrás e louvar com os crentes de lá. Você sabe que eu estava esperando por isso há muito tempo. Como você prometeu, o pastor é um excelente comunicador e um homem que ama a Palavra de Deus. O sermão dele foi profundamente desafiador e levou a algumas grandes conversas com os meus filhos.
Agora, você perguntou por que parecia que eu não estava cantando. Eu sei que isso provavelmente foi um pouco estranho, então eu pensei em mandar uma breve explicação. Primeiramente, foi porque…
… eu não estava familiarizado com as músicas. A sua igreja tem um grupo de músicos tremendamente habilidosos liderando-a e foi uma verdadeira alegria ouvi-los tocar e cantar. O som deles é tão bom ao vivo quanto no álbum! Mas, a não ser que eu tenha perdido alguma coisa, todos os cânticos naquele Domingo foram tirados das músicas deles. Não houve hinos no culto e nem cânticos de louvor familiares. Então não é que eu não queria cantar, é só que eu não conhecia as músicas. Eu quero ser justo – toda igreja tem algumas músicas próprias, e não tem nada de errado nisso. Eu tentei acompanhar da melhor forma que pude para aprender algumas das músicas, mas mesmo assim…
… as músicas não eram congregacionais. A maioria delas pareciam ter sido escritas mais para a banda do que para a congregação. O que eu quero dizer é que elas eram imprevisíveis e frequentemente iam além do meu alcance vocal e da minha habilidade. Isso as tornou árduas para aprender e difíceis de cantar. Às vezes eu achei que tinha entendido, mas então…
... os cantores improvisavam. Duas vezes eles cantaram aquele coro final de um jeito, mas então na terceira vez eles fizeram algo que eu não previ e simplesmente não consegui acompanhar. Eu deveria acompanhá-los subindo as notas cada vez mais altas naquele coro final ou deveria ficar com a melodia original? Eu não queria estragar tudo, então achei que seria melhor ficar quieto. Eu poderia ter sido ajudado nisso, mas…
… eu não conseguia ouvir a congregação cantar. Eu queria aprender com as pessoas à minha volta, mas não conseguia ouvi-las. Muitas delas pareciam estar cantando junto, mas muito mais baixo do que a banda. Não me entenda mal, eu amo música alta e frequentemente aumento o volume a níveis ridículos quando estou em casa ou no meu carro. (Enquanto eu escrevo estas palavras, eu mesmo o coloquei em um nível desagradável.) Mas da forma como eu entendo Colossenses 3.16, um elemento chave para o louvor congregacional é ouvir a congregação. O canto está na área do ministério “uns aos outros”, o que significa que nós cantamos para as outras pessoas. Mas isso foi difícil, porque…
… parecia uma apresentação. Nós estávamos em um salão escuro sentados como em um teatro. A banda estava em um palco iluminado na frente do salão, cantando suas próprias músicas com o volume nas alturas. Isso estabelece um contexto que me pareceu mais um show do que uma igreja. Eu realmente gostei de assistir à banda e de ouvi-la, mas eu senti que ela estava fazendo em vez de facilitando o louvor. Então, no fim das contas eu simplesmente me sentei e aproveitei o show.
Agora, por favor, não pense que eu estou tentando reavivar as antigas guerras do louvor. E creio que haja espaço tanto para hinos tradicionais quanto para cânticos de louvor modernos. Eu amo todos eles! Mas o jeito como a música foi estruturada e implementada na sua igreja não foi propícia para o louvor congregacional. Foi bom, foi profissional, mas pensando sobre isso agora, não posso evitar pensar se talvez não tenha sido bom demais e profissional demais. Eu imagino que talvez o desejo por excelência possa ter roubado muito da sua utilidade. Vale a pena considerar: se o nosso desejo por excelência coloca a música fora de alcance para a congregação, talvez nós estejamos buscando uma definição errada de excelência.

Por: Tim Challies. Copyright © 2017 Tim Challies. Original: Why I Didn’t Sing When I Visited Your Church
Tradução: Jemima S. L. Santos. Revisão: Filipe Castelo Branco. © 2017 Cante as Escrituras. Original: Porque eu não cantei quando visitei a sua igreja
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
http://canteasescrituras.com.br/2017/03/porque-eu-nao-cantei-quando-visitei-a-sua-igreja/


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Vou Tentar Não Me Importar Com Quem Não Se Importa Comigo

Cansei De Mover Montanhas Por Quem Não Move, 

Por Mim, Nenhuma Pedra


Vou tentar não me importar com quem não se importa comigo

Há pessoas que, longe de nos somarem, nos subtraem. A essas pessoas não deveríamos dar créditos e nem voz na tomada de decisões de nossa vida e nem deixar que influenciem nossas emoções, nossa saúde e nossos desejos.
Por isso é importante que lembremos sempre de uma frase que grande parte de nós conhece, e que diz por si só tudo que precisar ser dito: “Que você se importe com quem te adiciona e quem não te adiciona que se vá”.
Ou seja, devemos tirar de nossas vidas as pessoas que não trazem sinceridade, bem-estar e confiança para nós. Ou, melhor ainda, devemos procurar não nos importar com suas opiniões, presença ou ausência.

Parte de nós é constituída por aquilo que mantemos por perto
Realmente, quem dá sentido a nossos sonhos e nossa vida são aquelas pessoas que mantemos por perto. Por isso precisamos que essas pessoas tenham papéis em nossa vida que permitam o crescimento e nos ajudem a nos sentirmos bem a cada passo.
O melhor é dar importância a quem fala conosco com a sinceridade que brota do carinho puro e dos bons desejos, que nos somam e não nos subtraem.
Por isso, dado que somos feitos em parte do que as pessoas nos trazem, temos que buscar o que traz bons sentimentos, o que faz nos sentirmos bem e evoluirmos o máximo possível. Assim, nossos comportamentos serão igualmente enriquecedores para os outros.

As pessoas que contam são as que somam, não as que apenas permanecem
Temos que nos proteger de comportamentos que têm como objetivo anular uma parte de nós e boicotar nosso crescimento pessoal. Para isso devemos começar a questionar se as pessoas que mantemos ao nosso lado estão nos ajudando a somar experiências e a criar bons sentimentos.
Quem nos dá liberdade somos nós mesmos, em conjunto com aquelas pessoas que nos oferecem asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar. Por isso, quando essas três premissas não estão presentes, temos que começar a nos esforçar para mudar aquilo que não está funcionando.
Isso não é fácil, mas o esforço será recompensado quando começarmos a nos libertarmos das pessoas que não nos adicionam nada a não ser comportamentos, palavras e opiniões que nos fazem mal.

O amor próprio é a chave para enxergar a quem devemos dar importância
Às vezes compreendemos tarde que é a nós mesmos que devemos amar em primeiro lugar e que só por meio desse amor próprio conseguiremos que não nos machuquem de forma gratuita.
Obviamente, muitas vezes as feridas se abrem sem querer, sem nenhuma intenção nem maldade. Há, no entanto, outras situações em que pessoas nos oprimem cortando nossas possibilidades e opções na vida por meio de exigências, manipulações ou intimidação.
 Por isso devemos saber nos afastar das demandas que cortam nossa liberdade e nossas aspirações, algo que só conseguiremos trabalhando desde nosso interior a autoestima e o amor próprio que merecemos.
Só assim construiremos relações saudáveis e não deixaremos que as dinâmicas das mesmas se tornem desrespeitosas e que consumam nossas energias.
Assim, graças às trocas positivas que nascem em nosso interior, fortaleceremos nossos vínculos e seremos mais capazes de resolver os conflitos e frustrações que podem surgir e alimentar nossas sensações.
Talvez para conseguir não me importar com quem não se importa comigo, devo saber fazer valer minha essência, cultivar o amor próprio e dirigir a vida com determinação sem deixar que aqueles que não devem se metam onde não são chamados.


É só nesse sentido que conseguiremos crescer de mãos dadas com pessoas que nos aceitam como são, que nos tratam com respeito e que trocam olhares de cumplicidade iluminados pela sinceridade de um interesse genuíno pelo nosso bem-estar.

http://www.portalraizes.com/cansei-de-mover-montanhas-por-quem-nao-move-por-mim-nenhuma-pedra/