quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Se não estivesse fora de moda...




Se não estivesse fora de moda...

Eu iria falar de Amor!


Daquele amor sincero,
olhos nos olhos,
frio no coração.

Aquela dorzinha gostosa,
de ter muito medo de
perder tudo.

Daqueles momentos que só
quem já amou um dia,
conhece bem.

Daquela vontade de repartir,
de conquistar todas as coisas...

Mas não para retê-las no
egoísmo material da posse,
mas doá-las no sentimento
nobre de amar.

Se não estivesse fora de moda...

Eu iria falar de Sinceridade!

Sabe, aquele negócio antigo
de fidelidade, respeito mútuo,
e outras coisas mais.

Aquela sensação que embriaga
mais que a bebida, que é ter,
numa só pessoa, a soma
de tudo que as vezes
procuramos em muitas.

A admiração pelas virtudes,
aceitação dos defeitos...

E sobretudo, o respeito pela individualidade, que até
julgamos nos pertencerem,
sem o direito de possuir.

Se não estivesse fora de moda...

Eu iria falar em Amizade!

Na amizade que deve existir
entre duas pessoas que
se querem.

O apoio, o interesse, a
solidariedade de uns
pelas coisas dos outros
e vice-versa.

A união além dos sentimentos
e a dedicação de compreender
para depois gostar.

Se não estivesse fora de moda...

Eu iria falar em Família!

Sim! Família!!!

Pai, mãe, irmãos, irmãs,
filhos, lar...

O bem maior de ter uma
comunidade unida pelos
laços sanguíneos e
protegidas pelas
bençãos divinas.

Um canto de paz no mundo,
o aconchego da morada,
a fonte de descanso
e a renovação das energias.

Família...


O ser humano cumprindo
sua missão mais sublime de
seqüenciar a obra do criador.

E depois...

Eu iria até, quem sabe,
falar sobre algo como...
a Felicidade!

Mas é pena que a felicidade,
como tudo mais, há muito
tempo já está fora de moda.

Sabe de uma coisa...

Me sinto feliz por estar
tão fora de moda!

E você?

Também está fora de
moda como eu?

Espero que sim!!!
AD

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