Seu filho deixará de fazer birra quando você disser isso a ele

Seu filho deixará de fazer birra quando você disser isso a ele


Aos olhos dos outros, na rua ou dentro de uma loja, uma criança birrenta é, quase sempre, um problema que precisa ser resolvido (rapidamente!) pelos pais.
Mas, nem sempre sabemos lidar de um jeito prático e eficiente com as vontades e episódios de desrespeito de nossos filhos. Algumas expressões mais genéricas, entretanto, podem nos ajudar a construir um diálogo mais direto com os pequenos – e, por isso, separamos 4 frases que, se colocadas em prática, poderão ser importantes para estabelecer limites às crianças. Afinal, um bebê birrento hoje pode se transformar a relação entre vocês em um campo de batalha, futuramente.

Como fazer a criança parar de birra

1. "Já te respondi"


Aprenda a lidar com as vontades das crianças

Imagine que seu filho pede um chocolate na fila do mercado, mas você não poderá dar naquele momento. Ele insiste, como se o doce fosse imprescindível para ele sobreviver:

Filho: Mãe, compra esse chocolate para mim?

Mãe: Hoje não, querido.
Filho: Mas eu estou com vontade.
Mãe: Já te respondi.
Filho: Mas faz tempo que eu não como chocolate.
Mãe: Já te respondi.
Filho: Mas todos os meus amigos comem chocolate.
Mãe: Já te respondi.


Por que funciona?
A criança pode pensar em justificativas infinitas para conseguir o que quer, mas a mãe se mostra firme, apenas pedindo para que ele relembre o que ela disse na primeira vez. Em algum momento, a criança perceberá que a mãe não será manipulada e vai reavaliar o pedido e seu próprio comportamento.

2. "Não vamos discutir isso"


Demonstre para a criança que cada ação dela tem uma consequência

Em uma situação hipotética (mas, muito real), a menina pede para ir dormir na casa da amiga. E a mãe ou o pai não concordam que ela vá naquele dia.

Filha: Pai, posso ir dormir na casa da minha amiga?

Pai: Não, já está muito tarde.
Filha: Mas a minha outra amiga também vai.
Pai: Não vamos discutir isso.


Por que funciona?
O pai pode sair do ambiente, para reforçar a negativa. Esta expressão funciona como um ponto final na discussão – e você é quem deve decidir esse momento.

3. "Esta conversa acabou"


Criança deve entender que os pais precisam colocar limites

Há vários desejos das crianças que se repetem com frequência, apesar de várias negativas dos pais. Você já se irritou com seus filhos por eles insistirem para jogar videogame, por exemplo?

Filho: Mãe, ainda quero muito jogar videogame.

Mãe: Mas você precisa estudar.
Filho: Mas eu preciso terminar um jogo que comecei...
Mãe: Você não pode jogar. Esta conversa acabou.


Por que funciona?
É uma variação da expressão "Não vamos discutir isso".
Isto porque seu filho ou sua filha deve retomar a conversa em algum momento, tentando persuadir e manipular sua opinião. Você pode usar o "esta conversa acabou" justamente para que eles compreendam o fim do debate. Repita as expressões até que a criança se dê por vencida.

4. "Está decidido. Se continuar a mencionar a questão, haverá consequências"


Mãe deve conversar com o filho usando expressões específicas

A insistência das crianças pode ser algo infinito. Por isso, é importante estabelecer limites e mencionar o fato de que o que ela faz pode gerar consequências para ela.

Filha: Pai, posso ir brincar na rua?

Pai: Não, filha, hoje está muito movimentada.
Filha: Mas eu estou com vontade...
Pai: Não, é perigoso.
Filha: Mas eu vou ficar só na frente do prédio.
Pai: Está decidido. Se continuar insistindo, haverá consequências e você ficará sem brincar na rua por dois dias.


Por que funciona?
Relacionar uma birra a uma consequência que prive a criança de uma coisa que ela gosta e que tenha relação direta com a malcriação pode ser uma forma de fazê-la entender que não deve fazer birra e insistir em suas vontades.

Castigo em crianças em cada idade
É importante aprender a dar limites às crianças de acordo com cada idade, como explica a psicóloga Elizabeth Monteiro, autora do livro "Criando filhos em tempos difíceis – Atitudes e brincadeiras para uma infância feliz".

A partir dos cinco anos, por exemplo, a criança já compreende o sentido das regras e, portanto, é possível explicar a ela por que ela pode ou não ter determinado comportamento, perguntar como ela se sentiria se alguém agisse daquela maneira com ela, etc.

A partir desta fase, ela também é capaz de compreender o castigo e poderá aprender com ele.
"Porém, a punição tem de ter uma ligação direta com o que a criança fez de errado. Se ela pintou a parede do quarto, não adianta deixá-la uma semana sem televisão, pois isso não vai fazer sentido para ela. O castigo, neste caso, deve ser limpar a parede. Agora, se ela deixou de fazer o dever de casa porque ficou assistindo à televisão, aí sim é devido cortar a TV", explica a psicóloga.

http://www.vix.com/pt/bdm/bebe/seu-filho-deixara-de-fazer-birra-quando-disser-isso-a-ele?utm_source=facebook&utm_medium=manual&utm_campaign=BDM



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FELIZ 2017

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*Se usar branco atraísse paz, nenhum médico ficaria em depressão...
*Se usar amarelo atraísse dinheiro, o pessoal dos correios estavam ricos....
*Se usar vermelho resolvesse a vida amorosa, nenhum bombeiro se divorciaria.
*Não adianta passar a virada de ano de branco e passar o resto do ano nas trevas!
*O ano novo que se aproxima não terá nada de novo se nós não tivermos atitudes novas!
*Que em 2017 possamos ser melhores pais, melhores maridos, melhores esposas, melhores mães, melhores filhos, melhores cristãos!
*Que em 2017 não venhamos a repetir os erros de 2016!
*Que em 2017 possamos abraçar mais, elogiar mais, agradecer mais!
*Que em 2017, Jesus possa ser o centro mais no centro!
*Que em 2017 a Graça e as misericórdias do Senhor nos acompanhe!
Amém!


Tenham todos um próspero Ano Novo!!!

7 Hábitos De Pessoas Cronicamente Infelizes

Pesquisa Revela 7 Hábitos De Pessoas Cronicamente Infelizes


O conceito sobre felicidade se torna extremamente claro com esta definição: Existem 7 características principais de pessoas cronicamente infelizes. A pesquisadora
 Sonja Lyubomirsky, da revista Psychology Today, da Universidade da Califórnia, afirma que “40% da nossa capacidade para sermos felizes está em nossa disposição de mudar”.  Se isso é verdade e é, há esperança para todos nós. Existem bilhões de pessoas no nosso planeta e, claramente, algumas ficam na pinguela entre a felicidade e a infelicidade.
Aprendi, depois de muito tempo, que existem certos traços e hábitos que parecem dominar cronicamente as pessoas infelizes. Mas antes de mergulhar com você neste tema, deixe-me antecipar algo importante: Todos nós temos dias ruins e mesmo semanas, meses e anos ruins, principalmente quando caímos na armadilha de uma das sete áreas que vamos descrever.
A principal diferença entre uma vida feliz e uma vida infeliz é o tempo em permanecemos nela.

Confira as 7 categorias de pessoas cronicamente infelizes.

  1. A crença padrão é que a vida é difícil. Muito difícil…
Pessoas felizes sabem que a vida pode ser difícil, mas se dispõem a atravessar os tempos difíceis com uma atitude sábia de não se colocar no papel de vítima. É comum assumirem a responsabilidade por se meterem em confusão. E se concentram em sair dela o mais rápido possível.
Apresentam firmeza para encarar o problema em vez de reclamar das circunstâncias. Este é o sintoma de uma pessoa feliz. As pessoas infelizes se consideram vítimas e ficam presas com uma reclamação recorrente: “Olha o que aconteceu comigo”. As pessoas infelizes jamais buscam um caminho alternativo. 
  1. Acredita que a maioria das pessoas não é confiável
Não é preciso dizer que confiança é importante. A maioria das pessoas felizes confia no outro. Acreditam no bem que as pessoas podem fazer. E são amáveis com todos. Por isso se tornam especialistas em construir um espírito de comunidade em torno de si.
As pessoas infelizes, ao contrário, desconfiam da maioria que conhecem e dizem que os estranhos não são confiáveis. Infelizmente essa é uma postura que, lentamente, fecha a porta a qualquer conexão externa e frustra todas as chances de fazer novos amigos.
  1. Prefere se concentrar apenas no que está errado neste mundo e não reconhecem o que é certo
Há muita coisa errada neste mundo. Nem é preciso argumentar sobre elas. Mas as pessoas infelizes fecham os olhos para o que está certo e se concentram exclusivamente no que está errado. E quando se deparam com coisas boas respondem com um duvidoso “Sim, mas…”.
As pessoas felizes estão cientes das mazelas que acontecem no mundo, mas estabelecem um ponto de equilíbrio em sua preocupação para enxergar também o que é certo. O mais apropriado, neste caso, é chamar isso de “Manter os dois olhos bem abertos”. Pessoas infelizes tendem a fechar um olho para as coisas boas com medo de que possam se distrair do que está errado. Pessoas felizes preferem manter os olhos em perspectivas. Elas sabem que em todos os lugares têm problemas, mas também fixam os olhos no que é certo.
  1. Vive a se comparar com os outros e alimenta o ciúme
As pessoas infelizes acreditam que a boa sorte de outra pessoa rouba a sua própria sorte. Acreditam que não existe bondade ao seu redor e constantemente compara o seu destino com o dos outros. Isso as leva ao ciúme e ao ressentimento.
Pessoas felizes sabem que a sua boa sorte e as circunstâncias são meros sinais de que qualquer pessoa pode desejar e alcançar a felicidade. Os povos felizes e prósperos acreditam que carregam um modelo que não pode ser duplicado por qualquer outro no planeta. Confiam em suas possibilidades e não ficam atolados pensando que a boa sorte de uma pessoa limita o resultado final na gangorra da vida. 
  1. Controla sua vida com esforço exagerado
Existe uma enorme diferença entre controle e esforço para alcançar os objetivos. As pessoas felizes diariamente adotam medidas para cumprir suas metas, mas percebem, no final, que há muito pouco controle sobre o que vida lança no seu caminho.
As pessoas infelizes se esforçam ao máximo para controlar os resultados e se desmoronam quando a vida joga uma chave em seu caminho. E não conseguem abrir a porta. Pessoas felizes podem ser focadas, mas têm a capacidade de ir com o fluxo e não se esmorecem quando a vida mostra um obstáculo. E conseguem abrir a porta.
A chave dá passagem a uma porta de luz para o fim a ser alcançado. Mesmo assim, as pessoas felizes se preparam para o que pode acontecer sem se desmoronar quando os melhores planos ruírem.  Porque isso pode acontecer. Ir com no fluxo da vida e acreditar em uma nova chance é o plano B das pessoas felizes.
  1. Vislumbra o futuro com preocupação e medo
Há muito espaço de aluguel nos ouvidos das pessoas infelizes. E os seus pensamentos se enchem com o que pode dar errado em vez de pensar no que pode dar certo. Já as pessoas felizes tomam uma dose de ilusão e se permitem sonhar acordadas sobre o que gostariam de realizar na vida.
Por outro lado, as pessoas felizes também experimentam medo e preocupação, mas fazem uma distinção importante entre sentir e viver. Quando o medo ou a preocupação entra na mente de uma pessoa feliz ela se pergunta sobre a  possibilidade  de uma ação que possa evitar que o seu medo ou preocupação aconteça. Pessoas infelizes preenchem esses espaços com constante preocupação e medo do futuro
  1. Suas conversas estão cheias de reclamações e, não raro, carregadas de fofocas
As pessoas infelizes vivem ancoradas na reclamação e gostam de viver no passado O que lhes aconteceu e as dificuldades da vida são o centro de suas conversas. Quando esgotam as coisas que têm a dizer, se voltam para a vida de outras pessoas. O que popularmente é considerado como fofocas.
Pessoas felizes vivem no agora e sonham com o futuro. São capazes de sentir a vibração positiva em todos os quadrantes. Sempre são estimuladas com algo em que estão trabalhando, se sentem gratos pelo que conseguiram e sonham com as imensas possibilidades da vida.
Óbvio que nenhum de nós é perfeito. É provável que, em alguns momentos, vamos nadar em águas negativas, mas o que importa é por quanto tempo nós ficamos lá e a forma como trabalhamos no sentido de levarmos os problemas para longe de nós. Praticar hábitos positivos diariamente é o que define as pessoas felizes. As pessoas infelizes não se comportam assim. Sempre lamentam as oportunidades perdidas colocando a culpa no outro. Por fim, mesmo que você caia, volte novamente e repita o trajeto. É na recuperação que está toda a diferença entre uma pessoa feliz e uma que se considera infeliz.
Texto de Tamara Star – Extraído de The Huffington Post, publicado originalmente por Dally Transformations. Tradução e adaptação: Portal Raízes – Os Direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610 . A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, citando o autor e via“Portal Raízes”.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

NATAL, O QUE SOBROU?


O QUE SOBROU?

Leitura Bíblica: Mateus 13.53-58

Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva (Jo 7.38).

Sabe quando a festa termina, o último convidado vai embora e você se joga no sofá e diz: “Ufa! Acabou!!”? Às vezes, a sensação que temos ao final da correria com as festas de fim de ano é exatamente essa: a do alívio de poder voltar à vida normal. De fato, o que sobra do Natal? Papéis de presente amassados, restos de comida não consumida, os presentes de que não gostamos e talvez possam ser “re-dados” no ano que vem! Sobra a árvore de Natal para ser removida, cartões de festas cada vez mais raros. Sobram algumas irritações em relação a este ou aquele, com quem saiu alguma faísca durante a ceia, frustrações, expectativas não alcançadas, memórias tristes, talvez saudades de tempos melhores. Sobra um vazio, como se corrêssemos tanto para tão pouco. O que sobrou do seu Natal este ano?

Desejo que lhe reste um profundo desejo de mudança, um desejo por algo maior. Espero que permaneça um interesse genuíno de ruptura com a mesmice, com o consumismo e o correr atrás do vento. Que neste seu período pós-natalino sobreviva o anseio por uma vida mais significativa com Deus, espaço para a reflexão, para a ponderação a respeito do que realmente tem valor. Que neste período entre Natal e o novo ano haja espaço em sua vida para estabelecer contato com Jesus, este cujo nascimento (não) foi celebrado há pouco.

O texto bíblico de hoje diz que nem os conterrâneos de Jesus lhe deram muito crédito, e, por isso, ele não pôde fazer muitos milagres por ali, uma vez que não criam nele. Mas ele deseja realizar o milagre de uma vida plena, com significado e alegria num dia comum. Ele veio para ressignificar a existência humana e deseja mudar completamente cada um dos nossos dias. Você quer? Você crê? Que haja o fluir da vida de Cristo em você depois deste Natal! – WMJ

Que o Natal tenha sido para você o começo de algo novo com Jesus, e não só o fim de um período de agitação sem sentido.

https://www.transmundial.com.br/sobrou/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A Sua Pontualidade Diz Muito Sobre Você.

A Sua Pontualidade Diz Muito Sobre Você. 
A Sua Impontualidade, Mais Ainda

Tenho um amigo, francês, que aqui vou chamar de Pierre. Radicado no Brasil há uma década, Pierre é reputado por seu senso de humor refinado, visão estratégica e predileção por boas cervejas. Quase todas as vezes que marquei algo com Pierre, fosse um almoço, café ou reuniões de trabalho, a pontualidade do brasileiro (ou a falta de) esteve em pauta.

É evidente que, nestes três anos de convívio, devo ter-me atrasado em umas duas ou três ocasiões, afinal, vivo em São Paulo, e ainda que me locomova sem carro por opção, tenho a cidade inteira contra mim quando quero chegar na hora a um compromisso.

Nas ocasiões em que anunciei uma eventual demora, Pierre não perdeu a oportunidade: “Vai se atrasar, né? Como bom brasileiro…”, cutucou ele, rindo.

Sou obrigado a condescender com o francês: a pontualidade por aqui, definitivamente, não é levada a sério. Ainda duvida?

A aula na faculdade começa às 8h? Não corra, a tolerância é de 10 minutos! O escritório abre às 9h, mas ninguém decretará falência se o colaborador chegar às 9h30 (umas duas vezes por semana). O convite da festa infantil marca 15h? Apareça umas 16h que talvez o aniversariante já esteja pronto. Jantar em casa de amigos às 20h? Ninguém te deixará morrer de fome se você se atrasar 20 minutinhos. Em casamentos, inovação: padrinhos agora chegam após a noiva.

Compromissos corporativos não escapam à regra: reuniões, cafés-da-manhã, kick-offs e fechamentos, entre outros, estão sempre, ou quase, sujeitos a delay.

Isso sem falar dos atrasos dos ônibus, trens, metrôs, aviões, serviços médicos, entrega de mercadorias, de obras…

A impontualidade no Brasil é cultural. Está impregnada em todas as áreas, em todos os níveis.

Pensando alto aqui, me questiono até onde essa falta de compromisso com os compromissos nos leva e nos levará? Os pequenos atrasos do dia-a-dia são exclusivamente pequenos atrasos ou o início de uma grande onda de lama tóxica que arrebata tudo e todos por onde passa? Para ponderar.

A pontualidade está sempre entre as características mais marcantes das pessoas bem-sucedidas

Convém lembrar que pontualidade não é favor. Controlar o próprio tempo é uma responsabilidade, entre tantas que permeiam nosso dia. Com a diferença que esta, quase sempre, envolve terceiros. Ser pontual, sendo assim, demonstra respeito para com o outro.

Numa rotina caótica como a nossa, com dezenas de micro-compromissos diários e centenas de e-mails para ler na semana, quem controla seus horários com rigor e consegue estar na hora marcada em locais previamente estabelecidos agrega valor a sua imagem, lustra o seu nome e a sua marca.

A impontualidade gera desconforto, mancha reputações e, no longo prazo, pode estragar uma carreira

O atraso compulsivo como regra, por sua vez, demonstra exatamente o contrário: a imagem de uma pessoa muitas vezes atrapalhada, que tem dificuldades em cumprir o que promete, refém até dos pequenos obstáculos. No campo profissional, quem se mostra incapaz de gerenciar o próprio tempo, em certos casos, perde até a oportunidade de gerir equipes e projetos maiores.

Chega a ser notável a criatividade daqueles que arrumam tantas desculpas por não comunicar atrasos num mundo interconectado por WhatsApp, FaceTime, Skype, Facebook, SMS e o velho telefone.

Criar um networking consistente, que impulsiona carreiras e negócios, passa primeiro por confiança e credibilidade. E estas não se compram. Se conquistam com comprometimento, excelência e respeito.

(Autor: Marc Tawil – Jornalista, radialista e escritor)

(Fonte: linkedin.com)

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

Através do Fruto do Espírito Santo o caráter de Cristo é novamente formado no homem. O pecado afetou consideravelmente imagem de Deus em nós levando-nos a produzir as obras da carne. (Efésios 2.2,3; Gálatas 5.19-21) Entretanto através do novo nascimento, Cristo é novamente formado em nós e assim somos transformados constantemente de glória em glória, crescendo na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. (2 Co 3.17,18) A manifestação do fruto do Espírito Santo diz respeito à nossa santificação. (separação do pecado e consagração a Deus) É através da manifestação do fruto do Espírito Santo que a maturidade espiritual torna-se perceptível. Qualquer novo convertido pode manifestar fruto do Espírito Santo se a sua conversão for realmente autêntica.
Na Bíblia, em João 15.1,2 Jesus se expressou assim: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.” Ele usou a metáfora da videira para comunicar a necessidade de um relacionamento vital entre ele e o crente a fim de que haja a produção do fruto Espírito Santo. Esta é a maneira que evidencia que somos discípulos de Cristo. (Mt 7.16; 5.13-16) É através do fruto do Espírito Santo que Deus é glorificado em nossa vida, e assim muitos são abençoadas através de nosso bom testemunho. (João 15.8) A Bíblia declara que o fruto do Espírito Santo é o amor, o qual foi derramado por Deus em nossos corações (Rm 5.5) Lendo em Gálatas 5.22 verificamos que o fruto do Espírito pode se apresentar de 9 formas distintas:

1.    Amor(gr. ágape) – É o amor divino para com a humanidade perdida. (Jo 3.16) É um amor imutável, sacrificial, espontâneo e que nos leva a amar até os próprios inimigos. (Mt 5.46,48)

2.    Alegria (gozo)– é o amor exultante. É uma alegria constante na vida do crente, decorrente de seu bem-estar com Deus. Este amo se manifesta inclusive nas tribulações. (2 Co 7.4; At 13.52)

3.    Paz– A paz é o amor em repouso. É uma tranqüilidade íntima e perfeita, independente das circunstâncias. Podemos desfrutar da paz em três sentidos: Paz com Deus (Rm 5.1; Cl 3.15); paz com o próximo (Rm 12.18; Hb 12.14) e a paz interior. A paz que guarda nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus. (Fp 4.7) Os ímpios não tem paz! (Is 48.22)

4.    Longanimidade (paciência)– É o amor que suporta a falta de cortesia e amabilidade por parte dos outros. (Ef 4.2; 2 Co 6.4) É a paciência de forma contínua. Paulo reconheceu a paciência de Jesus Cristo para com ele. (1Tm 1.16) Em 2 Coríntios 6.4-6 Paulo fala da muita paciência.

5.    Benignidade –É uma forma de amor compassivo e misericordioso. É a virtude que nos dá condições de sermos gentis para com os outros, expressando ternura, compaixão e brandura. A benignidade de Deus na vida de Paulo impediu de o carcereiro de Filipos de suicidar-se. (Atos 16.24-34)

6.    Bondade –É a prática do bem, o amor em ação. É ser uma bênção para os outros. (Rm 15.14) e alcança o favor de Deus (Pv 12.2). É o amor generoso e caridoso. Se antes fazíamos o mal agora Cristo nos capacita para sermos bons para com todos.

7.    Fé –Não é apenas crer e confiar. É também ser fiel e honesto, pois Deus é fiel. (1 Co 1.9) Através desta virtude o crente se mantém fiel ao Senhor em quaisquer circunstâncias. Descobrimos se temos esta qualidade quando somos desafiados à infidelidade. É o amor em sua fidelidade a Deus. (1 Pe 1.6,7)

8.    Mansidão –Virtude que nos torna pacíficos, com serenidade e brandura diante de situações irritantes, perturbadora e desagradáveis. Antes éramos agressivos e nos irritávamos com qualquer coisa que nos contrariava. Jesus falou para aprendermos a mansidão com ele. (Mt 11.29). Ele se conservou manso diante de seu traidor. (1 Pe 2.21-23), e curou a orelha do servo do sumo sacerdote que fazia parte dos que tinham ido prendê-lo. (Lc 22.51) É o amor submisso a Deus.

9.    Temperança (Domínio próprio)– Deus respeita o nosso livre arbítrio e por isso não nos domina, mas nos guia na verdade. Além da orientação do Espírito Santo contamos com o domínio próprio que atua como um freio contra as paixões da carne as quais vão contra os propósitos de Deus para nossa vida. De vez em quando somos tentados, velhas paixões e coisas ilícitas podem bater à porta de nosso coração (1 Co 10.13 ;2 Pe 2.9) mas através dessa virtude o crente avalia e reconhece que a vontade de Deus é mais importante e assim ele é vitorioso. (Mt 10.37-39). É o domínio próprio que nos aperfeiçoa em santidade, por isso precisamos cultivá-lo (1 Co 6.12; 9.25) É o amor disciplinar de Deus. O domínio próprio envolve todas as áreas de nossa vida: os pensamentos, palavras e atos.

Conclusão: A Bíblia fala de diferentes níveis de frutificação: fruto (Jo 15.2a); mais fruto (Jo 15.2b); muito fruto (Jo 15.5,8e o fruto permanente (João 15.16) Todos nós que já possuímos uma aliança com Deus fomos designados para darmos o fruto do Espírito Santo afim de que sejamos espirituais e não mais carnais. O caminho para a frutificação é ser sensível à voz do Espírito Santo em nosso interior. É Ele quem nos impulsiona a buscar a plena vontade de Deus para nossa sua vida. (Rm 12.1-2; 2 Co 7.1) Por sua vez a busca pela vontade de Deus envolverá o exercício de nossa fé (fidelidade) e esta opera a maturidade. (Hb 5.14)
Uma pessoa madura na fé experimenta o melhor de Deus, as coisas excelentes. Em Efésios 5.9,10 lemos: “Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; aprovando o que é agradável ao Senhor. (Efésios 5.9,10). Vejamos a oração de Paulo pelos filipenses: “E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” (Filipenses 1.9-11Este é o plano de Deus para a restauração do homem a fim de que este venha a cumprir o propósito para o qual foi criado: glorificar a Cristo.

“Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos.” (2 Timóteo 1.6)

Fabrício Carpinejar: “Todo filho é pai da morte de seu pai”

Fabrício Carpinejar: “Todo filho é pai da morte de seu pai”
"Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."
 
 Carpinejar
Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
? Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
? Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.