quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Um Abraço É Um Poema De Amor À Pele

Um Abraço
É Um Poema De Amor À Pele

Um abraço é um poema de amor escrito na pele que dissipa todos os medos e leva embora todas as tristezas. Pode parecer um pequeno gesto (inclusive às vezes um tanto insignificante) mas tem sempre um grande poder de cura a nível emocional.
Geralmente um abraço serve para reafirmar nossos sentimentos e alimentar nossas relações, fazendo com que nos sintamos queridos e amados no nosso espaço mais vital. Com os abraços cultivamos nossa capacidade de sermos fortes e vencermos nossas dificuldades diárias.
É que amar e ser amado é o mais precioso que pode nos acontecer. Para ter certeza disso basta que sintamos o poder de um abraço, e percebamos que através dele, abre-se um leque de emoções que nos cegam docemente.
Muitas vezes um abraço nos recompõe
Há abraços que têm a capacidade de recompor todas as nossas partes quebradas, aquelas que um dia se quebraram quando os acontecimentos nos atropelaram e destruíram nossa alma. Mudamos e não voltamos a ser os mesmos quando ocorrem términos e despedidas, seja em relação a uma pessoa ou a partes de nós mesmos.
Depois de despedidas e rupturas, cabe a nós nos reencontrarmos, estabelecer novamente nossas prioridades, reviver partes mortas de nós mesmos e passar novamente as agulhas para costurar um caminho que nos leve ao nosso destino.
Mas quando o nosso castelo é completamente derrubado e nossa vida desmorona, os abraços compõem melodias que nos mostram que tudo está bem e que o mundo ficará calmo se deixarmos que as notas do amor se convertam em abraços doces, plenos de instantes de silêncio.
Os abraços criam momentos que nos
convidam a fazer parte de um sonho realizado


Os abraços são como instantes em que a felicidade vem ao nosso encontro em forma de pessoa, de calor reconfortante. Porque um abraço, em certas ocasiões, é muito mais importante que palavras, pois tem a capacidade de renovar nossos sonhos e nossa motivação para viver a vida.
Os poemas dos quais falamos não se escrevem diretamente na pele, mas são tatuados por dentro de nós por meio dos hormônios que fortalecem nossos vínculos afetivos, que fazem nosso coração bombear sangue, que nos enchem de pureza, de amor e conforto.
E também quando estamos submetidos a muito estresse, ou quando as dificuldades da vida estão dizimando as forças e vontades das quais necessitamos para encarar o mundo, abraços enchem nossos dias de rascunhos de felicidade.
As doses de carinho, a causa de nossa dependência


Audrey Hepburn
O bem estar que sentimos quando somos “vítimas” de um abraço faz com que sempre queiramos mais, e com que os desejemos naqueles momentos em que temos mais necessidade. Ou seja, é como uma droga, um sopro mágico de vida e de carinho que nos leva para um pouco mais longe da incerteza e do sofrimento. É uma janela através da qual podemos tomar um ar mais fresco e renovar o corpo e a mente.
Claro que há muita gente no mundo, mas há também as NOSSAS PESSOAS. Assim, em letra maiúscula. Essas que sempre serão sinônimo da sensação de familiaridade, que abrem seus armarinhos de remédios antes mesmo da ferida se mostrar, fazem curativos com gazes e ataduras e não economizam nos analgésicos.
Por isso admiramos tanto nossa capacidade de dar abraços, porque é uma maneira incrível de conectar-se, de juntar forças para vencer qualquer batalha e de ajudar seja quem for a ultrapassar dificuldades.
Porque os abraços, quando são sinceros, demonstram algo mais que sentimentos temporários. Eles recompõem e curam feridas da vida, afastam o frio com o calor do amor que existe entre duas pessoas que se gostam e que sempre estarão dispostas a abrir seus corações e encarar a vida.
 http://www.portalraizes.com/um-abraco-e-um-poema-de-amor-escrito-na-pele/
FONTEA Mente é Maravilhosa

WE CAN’T DO IT, GOD CAN


Ah, mulher...
Eu queria que pudesses perceber que confiar na própria força é um grave engano.
Eu queria que pudesses aceitar tuas fraquezas sem se sentir inferior.
Eu queria que pudesses reconhecer que nada podes fazer por conta própria.
Eu queria que pudesses te despir de todo o teu ego e auto-suficiência, no lugar de te despir de tuas roupas em protestos vãos.
Fostes desenhada de modo tão especial pelo Teu Criador, não exponha teu corpo em uma vitrine, nem o venda de forma humilhante a quem insiste em achar que a felicidade está em prazeres momentâneos. Teu preço já foi pago, e não tens consciência de quão alto ele custou.
Teu coração, mulher, é enganoso. Não permita que as paixões te afastem dos teus princípios mais valiosos.
Teu valor não é definido por roupas e jóias caras, mas reconhecerás a verdadeira importância do teu interior quando o entregares ao Dono da vida.
Podes cobrir as imperfeições do teu rosto temporariamente, mas sabes muito bem que Aquele que te conhece inteiramente pode arrancar as feridas mais profundas que tem te assustado.
As tempestades da tua alma não cessarão com livros de auto-ajuda e de falso empoderamento, pois estes são baseados em pensamentos superficiais e rasos. Lança teus anseios sobre Deus e mergulha no Livro mais importante que já existiu, assim, conhecerás a liberdade que tanto procuras.
Direciona teus pensamentos, mulher. Quão fúteis são as coisas que podemos ver! Tudo o que conquistares aqui na terra passará. Tuas vaidades e caprichos não se comparam com as coisas que não podemos tocar ou ver, pois estas são eternas.
Que tu possas encontrar o propósito pelo qual vale a pena viver e morrer, pois só assim entenderás que és fraca, assim como os homens, mas quando aceitares esta fraqueza e passares a depender do Autor da vida, poderás reconhecer que Ele é a tua força, e que, somente quando te esvaziares de ti mesma, serás preenchida pelo Amor.
WE CAN’T DO IT, GOD CAN.
(Não podemos fazer isto, Deus pode.)
~ Larissa Lima
(via: Calvinistas)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Ancorados Na Reclamação

Ancorados Na Reclamação: 
Por Que O Hábito De Reclamar 
Envenena O Nosso Cérebro?


Por que as pessoas se queixam? Certamente que não é apenas para torturar os outros com sua negatividade, como muitos poderiam pensar. A maioria das pessoas se queixa para exteriorizar suas emoções e pensamentos. Talvez para desabafar e se sentir melhor. Pelo menos é assim que pensam.

No entanto, a ciência diz que, na realidade, elas estão equivocadas. O hábito de queixar não nos faz bem. Expressar essa negatividade pode fazer com que nos sintamos ainda pior. Desabafar por meio das emoções pode parecer uma boa ideia, porém, geralmente, não é. Tanto para quem se queixa como para quem ouve.
O problema se encontra no cérebro. Queixar-se altera nossas redes neurais e pode ocasionar sérias consequências para nossa saúde mental. Alguns neurocientistas afirmam que as queixas frequentes podem nos matar, literalmente.

Queixas consolidam as sinapses da negatividade
Neste instante nosso cérebro está produzindo muitíssimas sinapses.  Quando pensamos um neurônio libera uma série de neurotransmissores, por meio dos quais um neurônio se comunica com outro. E, assim, estabelece uma espécie de ponte através da qual passa um sinal elétrico. Desta forma é transmitida a informação no cérebro.

É interessante observar que a cada vez que se produz uma sinapse, esse caminho se completa. Desta forma são criadas verdadeiras autopistas neurais em nosso cérebro. São elas que nos permitem, por exemplo, dirigir de maneira automática ou caminhar sem ter de pensar como movemos os pés.

Estes circuitos não são estáticos. A função prática pode mudar, debilitar-se ou consolidar-se. Obviamente que, quanto mais sólida seja essa conexão, mais rápida chegará a informação e mais eficiente seremos ao realizar essa atividade.

O problema é o seguinte: quando nos queixamos, nossos  pensamentos negativos enchem a nossa mente. E estaremos alimentando, precisamente, as redes neurais maléficas. Neste caso, quando alimentamos a negatividade ela traz de volta a depressão. Quanto mais nos queixamos, mais escuro veremos o mundo, porque são exatamente esses caminhos neurais que estamos potencializando em detrimento de outros muito mais positivos e benéficos para a nossa saúde emocional.

Investigadores da Universidade de Yale constataram que nas pessoas submetidas a um grande estresse ou que sofrem depressão, ocorre um desequilíbrio das sinapses que produz a atrofia neural. No cérebro destas pessoas aumenta a produção do fator de transposição chamado GATA1, que diminui de tamanho. As projeções e a complexidade das dendrites são essenciais para transmitir as mensagem entre os neurônios.

Você é o reflexo de quem está a sua volta
As reclamações não somente afetam as conexões neurais da pessoa que se lamenta, como também de quem está ao seu redor. É provável que depois de haver ouvido um amigo se queixar durante várias horas, você se sinta como se ele houvesse drenado a sua energia vital. É provável que nesse momento também tenha tido uma visão um pouco mais pessimista do mundo.

Isto se deve ao fato de que o nosso cérebro está programado para ser empático. Os neurônios espelhos nos fazem experimentar as mesmas sensações que a pessoa transmite. Ou seja, alegria, tristeza ou raiva. Nosso cérebro tenta imaginar o que sente e pensa essa pessoa e, em consequência, o cérebro atua no sentido de modular nosso comportamento.

Nestes casos, a empatia se converte em uma “faca de dois gumes” apontada contra nós mesmos. Quando ouvimos uma pessoa se queixar, o nosso cérebro libera os mesmos neurotransmissores do queixoso.Desta forma, acabamos prisioneiros de suas queixas.  

O cérebro é o comando que controla o corpo
As queixas consolidam as sinapses “negativas” do cérebro e estas provocam um grande impacto em nossa saúde. Quando alimentamos a tristeza, o ressentimento, a raiva, o ódio e a ira, todas essas emoções se refletem em nosso corpo. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Aalto idealizou um mapa corporal das emoções, no qual se pode ver como estas emoções se refletem em zonas específicas do corpo:



Da esq. para a dir. e de cima para baixo: raiva, medo, nojo, felicidade, tristeza, surpresa, neutro, ansiedade, amor, depressão, desprezo, orgulho, vergonha e inveja
Também não podemos nos esquecer de que detrás desses sentimentos e emoções negativos se escondem, muitas vezes, o cortisol. Um neurotransmissor que também atua como hormônio e serve para ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imunológico e mantém os níveis de açúcar no sangue, assim como regula a pressão arterial.

No entanto, não devemos esquecer que por trás dos sentimentos negativos e emoções, um sistema imunitário deprimido aumenta a pressão arterial e o risco de desenvolver doenças tal como o câncer e as desordens cardiovasculares. O cortisol também prejudica a memória, aumenta o risco de depressão e ansiedade e, obviamente, diminui a esperança de vida.
Não existem leões vegetarianos

É importante deixar claro que não se trata de que não podemos nos queixar, nem que tenhamos de reprimir nossas emoções e sentimentos. Em algumas ocasiões queixar-se pode ser extremamente libertador. Mas, devemos nos assegurar de que não se torne hábito, sobretudo, e que as palavras são sinais das ações corretas ou não.
Por isso, da próxima vez que surgir uma queixa na sua mente, lembre-se de que os “leões não são vegetarianos”. Isto significa que, por muito que se queixe, o cosmo não vai trocar a sua dieta, Se deseja mudar alguma coisa e não a sua cena, será melhor que busque outras estratégias.

Em outras palavras: o universo é caótico. Ás vezes aparecem coisas más e imprevistas. E sobre elas não temos nenhum controleO que fazer? Podemos sentar, lamentar e resmungar.  Ao contrário, podemos assumir uma atitude proativa e perguntar-nos: Qual a melhor maneira de lidar de com os problemas e, se possível, aprender com eles? A decisão está em suas mãos.

Texto de Jeniffer Delgado extraído de Rincón de la Psicología com tradução livre de Doracino Naves para o Portal Raízes. Os Direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610 . A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, citando o autor e via”Portal Raízes”.

Fontes: 
Duman, R. S. (2014) Pathophysiology of depression and innovative treatments: remodeling glutamatergic synaptic connections. Dialogues Clin Neurosci; 16(1): 11–27.
Nummenmaaa, L. et. Al. (2014) Bodily maps of emotions. PNAS; 111(2): 646-651.
Duman, R. S. (2012) Decreased expression of synapse-related genes and loss of synapses in major depressive disorder. Nature Medicine; 18: 1413–1417.
Christoffel, D. J. et. Al. (2011) Structural and synaptic plasticity in stress-related disorders. Pathophysiology of depression and innovative treatments: remodeling glutamatergic synaptic connections. Rev Neurosci; 22(5): 535-549.
Schoorlemmer, R. M. et. Al. (2009) Relationships between cortisol level, mortality and chronic diseases in older persons. Clin Endocrinol; 71(6): 779-786.

http://www.portalraizes.com/ancorados-na-reclamacao/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Pessoa Inteira


Os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho

Os 50 erros de português mais
comuns no mundo do trabalho
Você comete algum destes erros de português? Veja a forma correta e a explicação gramatical por trás de 50 deslizes comuns no mundo do trabalho

Borracha: deficiência na educação de base do brasileiro leva à recorrência de erros de português no mundo do trabalho (Thinkstock/Ryan McVay)


São Paulo – Certas competências são obrigatórias para profissionais de qualquer área. O domínio do português é uma delas.
Ainda assim, infrações à norma culta da língua são uma constante no mundo corporativo – e em qualquer nível hierárquico.
A alta frequência de erros reflete problemas na educação de base do brasileiro, segundo Rosângela Cremaschi, professora de comunicação escrita na Faap e consultora na RC7.
“No nosso país, geralmente não é preciso estudar muito para passar de ano”, explica. “Por isso, a maioria não se aprofunda no próprio idioma e ingressa no mercado de trabalho com muitas dúvidas sobre o assunto”.
Além de deficiências na formação básica, a falta de familiaridade com a escrita também contribui para o problema.
Segundo a professora, quem lê pouco – e escreve de forma mecânica – está mais suscetível a “atropelar” alguns preceitos básicos da língua.
Veja a seguir os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho de acordo com Rosângela. As informações foram retiradas da obra “Livro de anotações com 101 dicas de português” (Editora Hunter Books, 2014), de autoria da professora:

1- Anexo / Anexa
Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.
Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.
Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição. 

2- “Em vez de” / “ao invés de”
Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Certo:
 Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.

3- “Esquecer” / “Esquecer-se de”
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo:
 Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. ou Eu esqueci a reunião.
Por quê?
 O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

4-“Faz” / “Fazem”
Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo:
 Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê?
 No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

5- “Ao encontro de” / “De encontro a”
Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.
Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.
Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

6- A par / ao par
Errado: Ele já está ao par do ocorrido.
Certo: Ele já está a par do ocorrido.
Por quê? No sentido de estar ciente, o correto é “a par”. Use “ao par” somente para equivalência cambial. Ex: “Há muito tempo, o dólar e o real estiveram quase ao par.”

7- “Quite” / “quites”
Errado: O contribuinte está quites com a Receita Federal.
Certo:
 O contribuinte está quite com a Receita Federal.
Por quê?
 “Quite” deve concordar com o substantivo a que se refere. 

8- “Media” / “Medeia”
Errado: Ele sempre media os debates.
Certo:
 Ele sempre medeia os debates.
Por quê?
 Há quatro verbos irregulares com final –iar: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar”: medeio, anseio, incendeio e odeio.

9- “Através” / “por meio”
Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Certo:
 Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Por quê?
 Por meio significa “por intermédio”. Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

10- “Ao meu ver” / “A meu ver”
Errado: Ao meu ver, o evento foi um sucesso.
Certo: 
A meu ver, o evento foi um sucesso.
Por quê?
 “Ao meu ver” não existe.

11- “A princípio” / “Em princípio” 
Errado: Achamos, em princípio, que ele estava falando a verdade. 
Certo:
 Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade. 
Por quê?
 A princípio equivale a “no início”. Em princípio significa “em tese”. Ex: Em princípio, todo homem é igual perante a lei.

12- “Senão” / “Se não”
Errado: Nada fazia se não reclamar.
Certo: 
Nada fazia senão reclamar.
Por quê?
 Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.

13- “Onde” / “Aonde”
Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: 
Onde coloquei minhas chaves?
Por quê? 
Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde iremos.

14- “Visar” / “Visar a”
Errado: Ele visava o cargo de gerente.
Certo:
 Ele visava ao cargo de gerente.
Por quê?
 O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a.
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.

15- “A” / “há”
Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Certo:
 Atuo no setor de controladoria há 15 anos.
Por quê?
 Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. Exs: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

16- “Aceita-se” / “Aceitam-se”
Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo:
 Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê?
 A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.

17- “Precisa-se” / “Precisam-se”
Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo:
 Precisa-se de estagiários.
Por quê?
 Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular. 

18- “Há dois anos” / “Há dois anos atrás”
Errado: Há dois anos atrás, iniciei meu mestrado.
Certo:
 Há duas formas corretas: “Há dois anos, iniciei meu mestrado” ou “Dois anos atrás, iniciei meu mestrado.”
Por quê?
 É redundante dizer “Há dois anos atrás”.

19- “Implicar” / “Implicar com” / “Implicar em”
Errado: O acidente implicou em várias vítimas.
Certo:
 O acidente implicou várias vítimas.
Por quê?
 No sentido de acarretar, o verbo implicar não admite preposição. No sentido de ter implicância, a preposição exigida é com. Quando se refere a comprometimento, deve-se usar a preposição em. Exs: Ele sempre implicava com os filhos. Ela implicou-se nos estudos e passou no concurso.

20- “Retificar” / “Ratificar”
Errado: Estávamos corretos. Os fatos retificaram nossas previsões.
Certo:
 Estávamos corretos. Os fatos ratificaram nossas previsões.
Por quê?
 Ratificar significa confirmar, comprovar. Retificar refere-se ao ato de corrigir, emendar. Ex: Vou retificar os dados da empresa.

21- “Somos” / “Somos em”
Errado: Somos em cinco auditores na empresa.
Certo:
 Somos cinco auditores na empresa.
Por quê?
 Não se deve empregar a preposição “em” nessa expressão.

22- “Entre eu e você” / “Entre mim e você”
Errado: Não há nada entre eu e você, só amizade.
Certo: 
Não há nada entre mim e você, só amizade.
Por quê? 
Eu é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de sujeito, ou seja, antes de um verbo no infinitivo, como no caso: “Não há nada entre eu pagar e você usufruir também.”

23- “A fim” / “Afim”
Errado: Nós viemos afim de discutir o projeto. 
Certo:
 Nós viemos a fim de discutir o projeto. 
Por quê?
 A locução a fim de indica ideia de finalidade. Afim é um adjetivo e significa semelhança. Ex: Eles têm ideias afins.

24- “Despercebido” / “Desapercebido”
Errado: As mudanças passaram desapercebidas.
Certo:
 As mudanças passaram despercebidas.
Por quê?
 Despercebido significa sem atenção. Desapercebido significa desprovido, desprevenido. Ex: Ele estava totalmente desapercebido de dinheiro.

25- “Tem” / “Têm”
Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.
Certo:
 Eles têm feito o que podem nesta empresa.
Por quê?
 Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural. 

26- “Chegar em” / “Chegar a”
Errado: Os atletas chegaram em Curitiba na noite passada. 
Certo:
 Os atletas chegaram a Curitiba na noite passada. 
Por quê?
 Verbos de movimento exigem a preposição “a”.

27- “Prefiro… do que” / “Prefiro… a”
Errado: Prefiro carne branca do que carne vermelha.
Certo:
 Prefiro carne branca a carne vermelha.
Por quê?
 A regência do verbo preferir é a seguinte: “Preferir algo a alguma outra coisa.” 

28- “De mais” / “demais”
Errado: Você trabalha de mais!
Certo: 
Você trabalha demais!
Por quê?
 Demais significa excessivamente; também pode significar “os outros”. De mais opõe-se a “de menos”. Ex: Alguns possuem regalias de mais; outros de menos.

29- “Fim de semana” / “final de semana”
Errado: Bom final de semana!
Certo: 
Bom fim de semana!
Por quê?
 Fim é o contrário de início. Final é o contrário de inicial. Portanto: fim de semana; fim de jogo; parte final.

30- “Existe” / “Existem”
Errado: Existe muitos problemas nesta empresa.
Certo:
 Existem muitos problemas nesta empresa. 
Por quê?
 O verbo existir admite plural, diferentemente do verbo haver, que é impessoal.

31- “Assistir o” / “Assistir ao”
Errado: Ele assistiu o filme “A teoria do nada”.
Certo: Ele assistiu ao filme “A teoria do nada”.
Por quê? O verbo assistir, no sentido de ver, exige a preposição “a”. 

32- “Responder o” / “Responde ao”
Errado: Ele não respondeu o meu e-mail. 
Certo:
 Ele não respondeu ao meu e-mail. 
Por quê?
 A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta a alguém, é sempre indireta, ou seja, exige a preposição “a”. 

33- “Tão pouco” / “Tampouco”
Errado: Não compareceu ao trabalho, tão pouco justificou sua ausência. 
Certo:
 Não compareceu ao trabalho, tampouco justificou sua ausência. 
Por quê?
 Tampouco corresponde a “também não”, “nem sequer”. Tão pouco corresponde a “muito pouco”. Ex: Trabalhamos muito e ganhamos tão pouco”. 

34- “A nível de” / “Em nível de”
Errado: A pesquisa será realizada a nível de direção.
Certo:
 A pesquisa será realizada em nível de direção.
Por quê?
 A expressão “Em nível de” deve ser usada quando se refere a “âmbito”. O uso de “a nível de” significa “à mesma altura”. Ex: Estava ao nível do mar. 

35- “Chego” / “Chegado”
Errado: O candidato havia chego atrasado para a entrevista.
Certo: 
O candidato havia chegado atrasado para a entrevista.
Por quê?
 Embora alguns verbos tenham dupla forma de particípio (Exs: imprimido/impresso, frito/fritado, acendido/aceso), o único particípio do verbo chegar é chegado. Chego é 1ª pessoa do Presente do Indicativo. Ex: Eu sempre chego cedo.

36- “Meio” / “Meia”
Errado: Ela estava meia nervosa na reunião.
Certo:
 Ela estava meio nervosa na reunião.
Por quê?
 No sentido de “um pouco”, a palavra “meio” é invariável. Como numeral, concorda com o substantivo. Ex: Ele comeu meia maçã.

37- “Viagem” / “Viajem”
Errado: Espero que eles viagem amanhã. 
Certo:
 Espero que eles viajem amanhã. 
Por quê?
 Viajem é a flexão do verbo “viajar” no Presente do Subjuntivo e no Imperativo. Viagem é substantivo. Ex: Fiz uma linda viagem. 

38- “Mal” / “Mau”
Errado: O jogador estava mau posicionado.
Certo: 
O jogador estava mal posicionado.
Por quê?
 Mal opõe-se a bem. Mau opõe-se a bom. Assim: mal-humorado, mal-intencionado, mal-estar, homem mau.

39- “Na medida em que” / “À medida que”
Errado: É melhor comprar à vista à medida em os juros estão altos.
Certo:
 É melhor comprar à vista na medida em que os juros estão altos.
Por quê?
 Na medida em que equivale a “porque”. À medida que estabelece relação de proporção. Ex: O nível dos jogos melhora à medida que o time fica entrosado.

40- “Para mim” / “Para eu” fazer
Errado: Era para mim fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Certo:
 Era para eu fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Por quê?
 “Para eu” deve ser usado quando se referir ao sujeito da frase e for seguido de um verbo no infinitivo. 

41- “Mas” / “Mais” 
Errado: Gostaria de ter viajado, mais tive um imprevisto.
Certo:
 Gostaria de ter viajado, mas tive um imprevisto.
Por quê?
 Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. Mais é advérbio de intensidade. Ex: Adicione mais açúcar se quiser.

42- “Perca” / “perda”
Errado: Há muita perca de tempo com banalidades.
Certo: 
Há muita perda de tempo com banalidades.
Por quê? 
Perca é verbo e perda é substantivo. Exs: Não perca as esperanças! Essa perda foi irreparável.

43- “Deu” / “Deram” tantas horas
Errado: Deu dez da noite e ele ainda não chegou.
Certo: 
Deram dez da noite e ele ainda não chegou.
Por quê?
 Os verbos dar, bater e soar concordam com as horas. Porém, se houver sujeito, deve-se fazer a concordância: “O sino bateu dez horas.”

44- “Traz” / “Trás”
Errado: Ele olhou para traz e viu o vulto.
Certo:
 Ele olhou para trás e viu o vulto.
Por quê?
 Trás significa parte posterior. Traz é a conjugação do verbo “trazer” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Ex: Ela sempre traz os relatórios para a gerência.

45- “Namorar alguém” / “Namorar com alguém”
Errado: Maria namora com Paulo.
Certo:
 Maria namora Paulo.
Por quê?
 A regência do verbo namorar não admite preposição. 

46- “Obrigado” / “Obrigada”
Errado: Muito obrigado! – disse a funcionária.
Certo:
 Muito obrigada! – disse a funcionária.
Por quê?
 Homens devem dizer “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”. A flexão também ocorre no plural: “Muito obrigadas! – disseram as garotas ao professor.”

47- “Menos” ou “Menas”
Errado: Os atendentes fizeram menas tarefas hoje.
Certo: 
Os atendentes fizeram menos tarefas hoje.
Por quê?
 “Menas” não existe. Mesmo referindo-se a palavras femininas, use sempre menos. Ex: Havia menos pessoas naquele departamento.

48- “Descriminar” / “Discriminar”
Errado: Os produtos estão descriminados na nota fiscal.
Certo:
 Os produtos estão discriminados na nota fiscal.
Por quê?
 Discriminar significa separar, diferenciar. Descriminar significa absolver, inocentar. Ex: O juiz descriminou o jovem acusado.

49- “Acerca de” / “a cerca de”
Errado: Estavam discutindo a cerca de política. 
Certo:
 Estavam discutindo acerca de política.
Por quê?
 Acerca de significa “a respeito de”. A cerca de indica aproximação. Ex: Eu trabalho a cerca de 5 km daqui.

50- “Meio-dia e meio” / “Meio-dia e meia”
Errado: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meio.
Certo:
 Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meia.
Por quê?
 O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora.


http://exame.abril.com.br/carreira/os-50-erros-de-portugues-mais-comuns-no-mundo-do-trabalho/