segunda-feira, 25 de junho de 2018

Defesa da vida: por que o aborto não deve ser legalizado no Brasil


Defesa da vida: 

por que o aborto não deve ser legalizado no Brasil

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Esse texto é bem longo

https://especiais.gazetadopovo.com.br/defesa-da-vida-por-que-o-aborto-nao-deve-ser-legalizado-no-brasil/

Os 7 hábitos mentais das pessoas infelizes

Os 7 hábitos mentais das pessoas infelizes

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A felicidade pode se apresentar de tantas maneiras diferentes que pode até ser difícil de definir. No entanto, a infelicidade é fácil de identificar. Quantas pessoas infelizes você conhece? A felicidade tem menos a ver com as circunstâncias da vida do que parece, porque a felicidade está sob o controle de cada um muito mais do que pensamos. A felicidade é o produto dos nossos hábitos e da nossa visão da vida.
Quando a gente é infeliz é mais difícil estar próximo dos outros e mais ainda trabalhar com eles. A infelicidade leva as pessoas a se manterem longe, criando um círculo vicioso que as impede de conseguir tudo aquilo do que são capazes.
A infelicidade pode surpreendê-lo. Grande parte da sua felicidade é determinada pelos seus hábitos, tanto mentais quanto comportamentais. Portanto, cabe uma pergunta, o que é preciso observar para garantir que os seus hábitos não o arrastem para o abismo?
Hábitos das pessoas infelizes que perpetuam a infelicidade
Alguns hábitos conduzem à infelicidade mais do que outros. Por isso, é preciso ser especialmente cuidadoso com alguns deles. São os seguintes:
Culpar a todos exceto você mesmo
Em vez de assumir a responsabilidade de ação com a finalidade de criar uma vida melhor para si mesmo, a pessoa infeliz constantemente critica os outros, colocando toda a responsabilidade sobre seus ombros e culpando-os por tudo de errado na sua vida.
Reclamar ao invés de tomar atitudes
As pessoas infelizes gostam muito de reclamar. Além disso, elas constantemente focam no quão grandes são os seus problemas ao invés de tentar encontrar uma maneira de superá-los.
Enxergam-se como vítimas do seu destino
Na vida podemos escolher entre ser criadores ou vítimas. As pessoas infelizes optam pelo vitimismo. Elas acreditam que não têm o que precisam para criar uma diferença positiva em suas vidas, e por isso deixam de trabalhar pelos seus objetivos e se enchem de remorso e angústia.
Perdem o presente pensando no futuro e no passado
O momento presente é o único momento que realmente importa. O passado já foi e o futuro está por vir. É aqui e agora que realmente podemos viver. As pessoas infelizes sempre se preocupam com o futuro e não deixam de lado seu vínculo emocional com experiências passadas.
Ficar preso no jogo da competição
As pessoas são seres profundamente sociais, o que quer dizer que a alegria pode nascer da cooperação e do compartilhamento. No entanto, os que não são felizes não percebem que estão imersos na competição, sempre tratando de superar os outros com a finalidade de se sentirem melhor consigo mesmos. A única coisa que conseguem é tornarem-se miseráveis e estressados.

Dificuldade em confiar nas pessoas
Todos nós precisamos de amizade e amor nas nossas vidas para sermos felizes. Mas para termos relações íntimas ou amizades, precisamos ter um coração aberto e confiar nas pessoas. Quem é infeliz se sente inseguro porque não confia nos outros por medo de ser ferido ou ficar decepcionado.
Buscar constantemente a aceitação dos outros
A liberdade é um direito de nascimento de todos, mas devido à forma como fomos educados muitos de nós somos condicionados a acreditar que temos que ter a aceitação dos outros antes de fazer algo que desejamos.
Esse é o caso das pessoas infelizes que nunca pensam por si, nem agem por conta própria, mas seguem uma trajetória criada pelos outros, esforçando-se para cumprir certas expectativas. Isso apenas faz com que elas sintam um imenso sofrimento.
Ser pessimista
O pessimismo é o maior combustível da infelicidade. O problema em ter uma atitude pessimista é que ela se transforma numa profecia auto-realizável: se você espera que coisas ruins aconteçam, é provável que elas realmente ocorram.
Não se esforçar para melhorar
Devido ao fato das pessoas infelizes serem pessimistas e se sentirem fora do controle das suas vidas, elas tendem a sentar e esperar que a vida passe diante dos seus olhos. Ao invés de estabelecer objetivos, aprender e melhorar, elas avançam penosamente e logo se perguntam o porquê das coisas não mudarem nunca.
https://www.resilienciamag.com/os-7-habitos-mentais-das-pessoas-infelizes/

Esta é a melhor definição de um bom relacionamento

Esta é a melhor definição de um bom relacionamento

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Relacionamento: são duas pessoas imperfeitas que fazem o melhor que podem para ficarem juntas.
Esta é a melhor definição de um relacionamento bom, pra mim. Porque é REAL.
Nos apaixonamos por alguém, na maioria das vezes, porque esse alguém preencheu nossos pré requisitos visuais, nos atraiu fisicamente. Não sabemos se ele ou ela, é ativista do Greenpeace ou faz trabalho voluntário com idosos, nosso primeiro ímpeto é ativado pela beleza. Mas…a frase é velha e clichê mas continua valendo: A BELEZA NÃO PÕE A MESA. E o AMOR depende de muitos outros fatores, para acontecer.
Não adianta nada ser só bonito. Um sorriso lindo com uma alma feia. Corpos preenchem camas, mas não corações. O coração precisa de outro tipo de estímulo. A beleza física, cansa; enjoa. Uma alma bonita se torna cada dia mais bonita, quanto mais a conhecemos e esse é o verdadeiro amor desta vida. Não aquela paixão desmedida que se vai tão subitamente quanto veio. O amor é crescente, permanente. Embora não seja necessariamente ebulitivo todo o tempo, ao contrário da paixão, que ferve tanto que evapora.
A engrenagem de um relacionamento afetivo é delicada, e para que ela funcione sem emperrar, é preciso estar atento e realizar manutenção periódica e preventiva! Ela só funciona com as duas peças principais encaixadas, ou seja..mesmo que se queira amar por dois, na prática nunca funciona.
Os dois têm que estar empenhados em fazer dar certo. A vontade de se estar junto tem que ser maior que o orgulho. O ego tem que se calar, e muitas vezes há de se abdicar do troféu de campeão da discussão, em prol da harmonia. Amor é um tabuleiro esquisito… quem ganha, nem sempre ganha…e quem perde, às vezes se torna o grande vencedor.
Relacionamento é troca; parceria acima de romantismo. É um fazendo o melhor que pode, quando dá e o outro tendo a plena certeza disso. São os dois lados de uma balança, equivalente. Nenhum pode pender mais que o outro, se não, o lado em suposta desvantagem, vai se tornar muito cobrador e carente e o lado que está “ganhando” se sentirá pressionado e injustiçado. Por isso, a pesagem tem que ser constante e VERDADEIRA.
É mais que a obrigação cotidiana dos afazeres domésticos, das satisfações e rigidez com horários; é sobre o comprometimento emocional, a disposição, a capacidade de entrega. Amor é alquímico. E altamente reagente. O resultado desta alquimia depende do que nós adicionamos a ele. Se colocamos ciumes em demasia, ele explode. Se não colocamos nem 1 gotinha sequer, ele não mistura..Se adicionamos expectativas demais, ele se transforma em carência, se colocamos expectativas de menos, ele desanda por completo. Amor é um troço que quanto mais se dá, mais rico se fica. Quanto mais dividimos, mais ganhamos!
O amor é a matemática dos loucos!
Porque há de se ser louco para querer doar-se a outro alguém. Para fazer questão de ficar, quando se tem o mundo inteiro. Para se viciar num beijo…beijos são piores que cocaína. Falta de abraço, daqueles braços amados, provocam crises de abstinência seríssimas. Só os loucos amam com maestria. Ciências exatas não resolve a equação. Porque não se ama com a razão…
Um relacionamento são duas pessoas que decidiram ficar juntas, MESMO QUE…e não “ao menos que”, pois um relacionamento bom é incondicional, não tem que precisar de muitos motivos para existir. Ama-se o outro pelo modo que ele nos faz sentir, pela sensação que a sua ausência nos provoca, muito mais pelo que a sua presença é capaz de resolver. Ama-se, quando o outro já não possui mais muita coisa para nos oferecer. Ama-se além da serventia…
Ama-se, pois o amor é a pitada de magia no caos do dia a dia.
Ama-se pelo que se sabe muitíssimo bem, decorado na ponta da língua, e muito mais pelo que não se dá para descrever.
Ama-se, às vezes, sem querer, mas fica, somente quem muito quer e quem luta para isso acontecer.
Ama-se porque a sensação provocada no encontro dos pés frios embaixo dos lençóis à noite, supera instantaneamente todas as desavenças recém passadas.
Ama-se por tudo que se diz ao outro, tudo de bom que se ouve e principalmente por tudo aquilo em que os olhos roubam da boca e transformam as palavras em coisas inúteis para se dizer.
Ama-se pela paz que o outro proporciona à mente e ao espírito e por toda a inquietação que ele deixa o corpo…e pelo vice-versa que de vez em quando acontece.
Um bom relacionamento é aquele que mesmo com todas as diferenças e perrengues rotineiros, a gente ainda deita na cama, todas as noites, e agradece.
https://www.resilienciamag.com/esta-e-a-melhor-definicao-de-um-bom-relacionamento/

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Síndrome Do Ninho Vazio

Síndrome Do Ninho Vazio: 

O Impacto Da Saída Dos Filhos De Casa Na Vida Dos Pais


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Ver seus filhos crescerem, construir suas vidas e consequentemente deixar a casa dos pais, é um processo natural da vida, mesmo sabendo que esse dia irá chegar, muitos pais não conseguem se preparar para o sentimento que virá com a casa vazia, acarretando assim, na síndrome do ninho vazio.

O que é a síndrome do ninho vazio?

A saída dos filhos da casa de seus pais é um processo natural, é apenas mais uma etapa de crescimento e evolução. O sentimento de solidão física ou mental que atinge os pais ou tutores quando seus filhos/as deixam seus lares é conhecida como a síndrome do ninho vazio. Independentemente de ser homem ou mulher, ter ou não emprego, ou algum outro interesse fora da família, essa etapa evolutiva faz com que os pais se sintam profundamente abatidos, gerando problemas físicos e emocionais.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa, pode causar tristeza, vazio, sensação de inutilidade, incapacidade de concentração, fadiga, preocupação excessiva, e até sentimento de culpa. O processo de adaptação é lento, pois toda a rotina de convivência será modificada, o que poderá causar crises entre os membros familiares envolvidos. É uma fase difícil até mesmo para alguns pais que se sentem satisfeitos por terem cumprido seus papéis para a independência dos filhos.
Bem Estar, entrevistou uma mãe que passou por isso e superou, e também uma psicóloga especializada, esperamos que se inspire, confira:
Apesar de sentir-se realizada ao ver a única filha casar e estruturar uma nova vida, Hebe desmoronou quando se viu sozinha em casa, em 2017.
“Quando eu falava dela, sentia uma vontade incontrolável de chorar. A razão dizia que eu precisava construir novos laços, mas o sentimento era de não querer conversar com outras pessoas”, conta Hebe, hoje com 52 anos e viúva há 13.
Formada em Economia, ela trabalha como bancária há 29 anos em Jundiaí (SP). Apesar de gostar do trabalho, não conseguia lidar com a solidão e sentiu dificuldades para recriar a rotina, agora voltada para si e não mais para a filha Ana Carolina.
“É difícil não ter mais uma pessoa para cuidar e conversar. Eu não fazia muita coisa sozinha, a maioria do meu tempo era para ela, com ela e por ela”, diz Hebe. “Ela tinha atividades durante o dia, mas a gente sempre conversava quando ela chegava em casa, mesmo que fosse tarde da noite. Eu não ficava totalmente sozinha.”
Após a saída da filha, Hebe começou a apresentar sintomas depressivos: só saía de casa para trabalhar e visitar os pais, sentia dores intensas no corpo e vontade constante de chorar.
Em abril de 2018, após 11 meses, Hebe decidiu buscar uma psicóloga e foi diagnosticada com a síndrome do ninho vazio (SNV), caracterizada pelo sofrimento dos pais após o esvaziamento da casa pela saída dos filhos.
“Abri mão das minhas coisas pensando apenas nela. A gente se apega e acaba se esquecendo um pouco da gente”, afirma.
Apesar de não se arrepender da dedicação à filha, Hebe hoje reconhece a importância de buscar outras atividades de seu interesse e de construir a si mesma em outros papéis além da maternidade.
“Se eu já tivesse feito isso antes dela sair, talvez não sentisse tanto essa ausência. Não é largar os filhos, mas criar vida além deles.”
Se antes esperava convites para sair de casa, agora Hebe busca viver de outra maneira. “Chorava a ausência dela e pensava que alguém poderia me convidar para sair. Agora não fico mais lamentando e tento convidar as pessoas”, conta.
Hoje, Hebe acompanha Ana Carolina por telefone e nos almoços de fins de semana. Apesar de ainda sentir falta da filha, ela considera que o contato não se perde: apenas se transforma. “Os filhos precisam seguir o caminho deles e nós que temos que buscar o nosso, sem a presença deles tão constante.”

Dificuldades para diagnosticar

Segundo a psicóloga Adriana Sartori, mestra no tema pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a síndrome do ninho vazio (SNV) começa como uma tristeza leve e pode evoluir até a depressão.
“Só se pode falar em SNV quando esse sofrimento se estende por mais de seis meses e impossibilita os pais de continuarem sua rotina com o mesmo prazer que tinham antes dos filhos saírem”, explica a psicóloga.
Ela afirma que há poucos estudos sobre o tema no Brasil e que a síndrome é difícil de ser diagnosticada, pois costuma ocorrer simultaneamente a outros processos desafiadores – como a aposentadoria, o envelhecimento e o adoecimento dos próprios pais.
Outro fator que dificulta o diagnóstico é a falta de um prognóstico adequado que investigue os fatores emocionais por trás dos sintomas físicos comumente apresentados por pacientes com a SNV, como cansaço e dores musculares extremas.
“As políticas públicas de saúde no Brasil enxergam tudo separadamente. Sem verificar se há um ninho vazio, o tratamento para um quadro depressivo pode ser ineficiente e o paciente voltará”, avalia Sartori.
Em sua pesquisa de mestrado, a psicóloga conversou com muitos pais que acabaram buscando em casas de bingo um conforto para a solidão do ninho vazio e constatou que, quanto mais intensa a SNV, mais graves serão os sintomas de vício em jogo.
“Se um pai ou uma mãe já tiver dificuldades prévias de controlar os impulsos, o esvaziamento da casa aumenta o risco de eles desenvolverem outros transtornos de impulsividade, como a cleptomania, a automutilação e o consumo intenso de comidas ou álcool”, afirma a pesquisadora.

Diferença entre gêneros

Ainda que as mulheres tenham conseguido maior inserção no mercado de trabalho nas últimas décadas no Brasil e tenham outras responsabilidades além da criação dos filhos, a síndrome do ninho vazio ainda é mais frequente entre as mães.
“Hoje, é comum encontrarmos pacientes homens falando do ‘vazio’ após a saída dos filhos. Mas as mulheres ainda são mais atingidas pela síndrome por passarem mais tempo do que eles na criação dos filhos e manutenção da casa”, argumenta Sartori.
Segundo dados do IBGE, em 2016 as mulheres dedicavam uma média de 18 horas semanais a cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, 73% a mais do que os homens (10,5 horas).
A psicóloga explica que a menopausa é outro fator que diferencia o impacto da SNV entre homens e mulheres. “Quando elas ocorrem simultaneamente, a síndrome intensifica sintomas negativos da menopausa, como ansiedade, cansaço, depressão e alterações na libido, memória e humor”.

Preparar a saída

O sofrimento causado pela SNV não se relaciona somente à saudade e a solidão dos filhos, mas também à falta de preparação prévia dos pais para essa fase da vida.
“A prevenção é sempre o melhor remédio. As pessoas precisam começar a se preparar para essa fase e buscar outras vivências além dos filhos: sair com amigos, praticar atividades físicas, estudar, viajar. Falta de saúde social também faz adoecer”, afirma Sartori.
Ela diz que o esvaziamento da casa pode ter impactos diferentes sobre o casamento dos pais dependendo da maneira como eles construíram a relação.
“Não é difícil haver divórcios nessa fase porque muitos não suportam a pressão de se ver frente a frente com o parceiro. Perderam a intimidade, não sabem o que o outro gosta e só se enxergam como pai e mãe. Tudo isso faz o casamento perder sentido.”
Ela aponta, porém, que há também casais que se fortalecem e usam o tempo antes dedicado ao filhos para buscar novas atividades juntos. Foi isso o que aconteceu com a aposentada Francisca de Oliveira Pereira, de 74 anos.
“Quando ficamos só nós dois, os horários começaram a se alinhar e tínhamos mais tempo juntos, inclusive para namorar”, lembra Francisca, viúva desde 2015.
Antes disso, porém, a cada vez que um filho saía de casa para estudar ou trabalhar em outra cidade, ela se trancava no banheiro para chorar escondida. Quando o último filho saiu, Francisca decidiu voltar a estudar. Primeiro, concluiu o ensino médio e depois, aos 45 anos, cursou quatro anos de magistério.
“Fui estudar para suprir a falta deles. Foi bom porque eu tinha uma ocupação e melhorei meu português”, conta ela, que usou sua nova formação para passar dois anos como professora voluntária em um curso de alfabetização de jovens e adultos em sua cidade, Presidente Epitácio (SP).
https://www.portalraizes.com/sindrome-do-ninho-vazio/

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Pessoas Boas Perdoam Mil Vezes, Mas, Quando Vão Embora, Nunca Mais Voltam

Pessoas Boas Perdoam Mil Vezes, Mas, Quando Vão Embora, Nunca Mais Voltam


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Uma coisa é certa: não há quem abuse da bondade do outro pelo tempo que quiser, pois chega um momento em que as forças e a paciência acabam, ainda que haja amor, afetividade e carinho.
Em um mundo cada vez mais distorcido em seus valores e princípios, torna-se mais difícil saber em quem confiar, em quem depositar esperanças, uma vez que máscaras fazem parte da vestimenta de muita gente. E acabamos, muitas vezes, dando de cara contra o muro, simplesmente por julgarmos os corações alheios de acordo com os nossos. Infelizmente, ser bom demais se tornou perigoso.
Existe, no contexto de hoje, uma necessidade de se dar bem em todos os setores, mesmo que por meio de vantagens indevidas, de caminhos duvidosos, como se os fins justificassem quaisquer meios. Nessa toada, a lealdade e o comprometimento com o outro acabam por ser algo a não se prender, pois o que importa mesmo é galgar os degraus da ascensão social, ascensão no trabalho, no emprego, na vida, o que torna as relações humanas cada vez mais frágeis e vazias.
Mesmo assim, muita gente ainda quer acreditar no ser humano, na amizade verdadeira, no amor, na afetividade sincera.
Muita gente ainda persiste no propósito de ser feliz sem machucar ninguém, sem trair, sem maldizer, sem ferir o outro, colocando-se no lugar das pessoas com quem convive. E é assim que a gente se ferra, simplesmente porque várias pessoas acabarão confundindo nossa solicitude com servidão, abusando do que temos a oferecer.
Pessoas positivas e capazes de entender o outro acabam perdoando com mais facilidade, retomando o que havia com esperança renovada e acreditando na capacidade de o ser humano se reinventar e melhorar a cada dia, aprendendo com os próprios erros. No entanto, sempre haverá quem não valoriza o perdão que recebe, como se todos fossem obrigados a perdoar e perdoar sempre que ele vacile. Muitos não refletem e jamais mudarão, afinal, para eles é o mundo que está errado, eles não.
Uma coisa é certa: não há quem abuse da bondade do outro pelo tempo que quiser, pois chega um momento em que as forças e a paciência acabam, ainda que haja amor, afetividade e carinho.
Pessoas boas perdoam infinitas vezes, porém, quando desistem, acabam desistindo por completo. Então já era, não haverá mais volta, perdão ou chance alguma. Pelo menos isso.
https://www.portalraizes.com/pessoas-boas-perdoam-mil-vezes/