sábado, 24 de junho de 2017

Não Mendigue Amor, Não Peça Para Ficar Quem Sempre Ameaça Partir


Não Mendigue Amor, Não Peça Para Ficar Quem Sempre Ameaça Partir

Não mendigue amor, não peça pra gostar, não implore pra ficar. Amor fruto de mandinga e pena, não vale nem um poema. Ele é falso, triste, pesado, duro. A gente carrega achando que é o melhor que se pode ter e depois descobre que sem ele somos melhores. Somos livres, leves e abertos para esperar o que nos cabe e não o que, até agora, nos coube.
Atenção, carinho, respeito, desejo, amor…nada disso pode ser imposto, pedido e implorado, pois, na medida que mendigamos sentimentos, o sentir deixa de fazer sentido. Doar-se ao outro e a tudo que ele oferece deve acontecer sem regras, sem solicitações, sem restrições, sem indicações. Ele simplesmente deve acontecer! (e inclusive deve também ter o direito de, talvez, nunca acontecer).
Mas aí demora, a gente dá uma forçada aqui, outra lá… Finge ver o que não existe, ouvir o que nunca foi dito. Nos esforçamos para acreditarmos em palavras tortas, carinhos pequenos, entregas restritas. A gente tapa a boca, pra não dizer o que grita; e os ouvidos, pra não ouvir aquela denúncia quase silenciosa de que não há amor. Só ilusão. Só o desejo. Só o seu desejo de ser amado.
Algumas pessoas passam anos amando de forma solitária e acreditando que o que sentem é suficiente para alcançar e dar conta do florescer no território infértil do outro. Elas projetam uma energia sem dimensão num projeto que começa fadado ao erro, a dor e ao fim. A luta solitária e a rejeição de um primeiro amor fundamental: o próprio.
Viver uma relação onde há paixão, afeto, cumplicidade, respeito e querer de ambos já não é fácil, imagina quando todos estes sentimentos concentram-se apenas de um lado. Num pólo, o peso do querer irracional, do medo de ficar só e da insegurança que diz que você não pode ter mais. No outro, o vazio. Não dá pra saber o que é sentido na outra margem porque nossa querência exagerada não permite enxergar o desejo do outro.
A pessoa diz que não está feliz ao seu lado, que tem dúvidas, que anda perdido, que não pode assumir nada sério, que não sabe o que sente… e você, no ímpeto de uma onipotência absurda, toma as rédeas e se joga na batalha pra lutar por dois, aliás, por três. Você, o outro e o ideal de amor que você criou, mas nunca existiu.
Sobre o amor, não há muito o que dizer, mas é importante pensar que: amor a dois é pra ser compartilhado. Se for solitário, deve caber somente a uma pessoa: você.
http://www.portalraizes.com/nao-mendigue-amor/
Texto de Luana Peres – extraído de Obvius – site que recomendamos a visita

Mãe é tudo Louca


"Eu já fui a mãe que chega com as unhas feitas, cabelo penteado e outfit impecável.
E já fui a mãe que chega atrasada com calça de ginástica, cabelo oleoso e blusa manchada
(e a mancha pode ser desde restos de comida até excreções de um mini corpo humano).

Eu já fui a mãe que amamenta feliz,
e já fui a mãe que levanta resmungado porque teria que dar de mamar.

Eu já fui a mãe que cozinha tudo em casa, apenas com ingredientes orgânicos, 
e já fui a mãe que pede fast food por pura e absoluta preguiça.

Eu já fui a mãe que se voluntaria para ir ao passeio com a turma da escola,
e já fui a mãe que esquece de mandar o lanche do filho.

Eu já fui a mãe que leva ao parquinho e inventa brincadeiras, 
e já fui a mãe que liga a televisão para ter sossego.

Eu já fui a mãe que contou até 10 e manteve a calma, 
e já fui a mãe que tem ataques histéricos.

Eu já fui a mãe que guardou para o filho a última e melhor colherada da sobremesa, 
e já fui a mãe que comeu chocolate escondido para não ter que dividir.

Eu já fui a mãe que conta os segundos para colocar as crianças para dormir,
e já fui a mãe que fica pedindo mais um beijinho.

Eu já fui a mãe que trabalha, cuida da casa, e dos filhos, 
e já fui a mãe que não tem forças para sair do sofá.

Eu já fui a mãe que mantém a lucidez mesmo em situações enlouquecedoras, 
e já fui a mãe que grita com os filhos.

Eu já fui a mãe que cede aos pedidos de “mais 5 minutinhos”, 
e já fui a mãe que levou o filho embora arrastado e gritando.

Eu já fui a mãe que precisou de conselhos,
e já fui a mãe que deu abraços apertados.

Eu já fui a mãe que faz cabanas na sala, 
e já fui a mãe que fingiu que estava dormindo só para não ter que responder.

Eu já fui a mãe que salvou o filho de um tombo, 
e já fui a mãe que perdeu o filho de vista em pleno parque temático.

Eu já fui todas estas mães e muitas outras.
Muitas vezes fui várias delas em um dia só. 
Talvez você tenha me visto no meu melhor momento, 
e acreditou que eu era uma mãe exemplar, que tem tudo sob controle.
Talvez você tenha me visto em um momento ruim,  e por isso pensa que sou um total fracasso.

Pouco importa. 

A vida não é perfeita, nem mesmo são as mães, nem mesmo são os filhos.

Todas nós já estivemos dos dois lados. Um momento, ou um dia, não define ninguém. 
Caso você esteja precisando saber: 

Você é uma excelente mãe e está fazendo um fantástico trabalho.

Por um mundo com menos dedos indicadores, e mais "eu sei que é difícil"! "Agora já descobri a autora desse texto lindo e de vários outros... 

terça-feira, 20 de junho de 2017

PACIÊNCIA


PACIÊNCIA:

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem. 

Ela disse:
Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.

- Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.

Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.

- Melissa, o que você acha de irmos?

Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!

O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração

Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
- Hora de irmos, agora?

Mas, outra vez Melissa pediu:
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!

O homem sorriu e disse:
- Está certo!

- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.

O homem sorriu e disse:

- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado,
quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.

Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.
Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar...

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas?

Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!

Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.
Eu parei 5 minutos para encaminhar esta mensagem a você

E você, pode perder 5 minutos para passá-la adiante? Obrigado!
"Aquele que procura um amigo sem defeitos termina sem amigos."