sexta-feira, 15 de setembro de 2006

O medo é uma defesa


O medo é uma defesa
O ódio é uma defesa
O egoísmo ou apego é uma defesa
O cinismo e a indiferença são enormes defesas.
A prepotência e o orgulho são defesas
A inveja e a fofoca também são.

Somos em grande maioria "crianças emocionais?".
Continuamos a nos defender hoje, de agressões que,
No passado nos fizeram sofrer?

Assim, se tivemos pouco amor,
Nos tornamos "fantasmas famintos de afeto e atenção"?
Todos devem nos adorar e disputar nossa companhia?
Um silêncio vira uma ofensa, um não uma agressão?

Se tivemos pouca atenção e reconhecimento,
Viveremos para provar nosso valor, nosso brilhantismo,
Merecimento?
Nos consideraremos juízes, ou profetas, detentores da
Justiça e da verdade. Santos incompreendidos em sua própria terra?

Se nos fizeram todas as vontades, não nos deram um rumo,
Nos irritaremos com o primeiro que insinuar a possibilidade
De um outro caminho, uma outra possibilidade, que não o de
Sentir-se em um mundo perdido, sem destino?

De qualquer maneira, embora na maioria das vezes as achemos
Justificadas, estas emoções negativas são nossos reflexos
Condicionados de situações passadas.
Assim como um cão que ladra para um estranho,
Costumamos reagir ao nos sentirmos ameaçados.

Como essas defesas são descabidas e inoportunas,
Só trazem infelicidade. Para nós e para quem nos rodeia.

Compreender as defesas que nos fecham dentro de nossas
Próprias preocupações é o primeiro passo para ser e fazer feliz.

Compreender o ridículo, a infinita falta de sentido neste modo
De reação da parte condicionada de nossos cérebros,
É condição essencial para quem pretende a paz interior.

Se confiarmos na nossa verdadeira natureza e dignidade
Não precisaremos mais de tais defesas. Abaixaremos as armas.
Terminaremos a pior de todas as guerras: aquela que existe dentro
de nossos corações.
(AD)

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