sábado, 16 de setembro de 2006

Vale ler..... e Crer!

Vale ler..... e Crer!

Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade,
ouviu seus pais conversando sobre
seu irmãozinho mais novo.
Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.
Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio,
no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do medico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: "somente um milagre poderá salva-lo.

"Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.
O total tinha que estar exato.
Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.

Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões ate chegar à farmácia.
Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho,
e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pode, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.

Finalmente foi atendida!
"O que você quer? " perguntou o farmacêutico
com voz aborrecida.
"Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo ha séculos",
disse ele sem esperar resposta.
"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", respondeu a menina no mesmo tom aborrecido.

"Ele esta realmente doente...
E eu quero comprar um milagre.
"Como?", balbuciou o farmacêutico admirado "Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salva-lo." E e por isso que eu estou aqui.
Então, quanto custa um milagre?"
" Não vendemos milagres aqui, garotinha.
Desculpe, mas não posso ajuda-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar.
Se não for suficiente, conseguirei o resto.
Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena."

O irmão do farmacêutico era um homem gentil.
Deu um passo a frente e perguntou a garota:
"Que tipo de milagre seu irmão precisa?
"Não sei", respondeu ela, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele esta muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro."
" Quanto você tem?", perguntou o homem de Chicago.
"Um dólar e onze centavos", respondeu a menina num sussurro. "E tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso."
"Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos." O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão a menina, disse: "Leve-me ate sua casa."
Quero ver seu irmão e conhecer seus pais.
Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.
" Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e o pai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos.
"A cirurgia", murmurou a mãe, "foi um milagre real.
Gostaria de saber quanto custou!"
A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... Um dólar e onze centavos...
Mais a fé de uma garotinha...

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