sábado, 16 de setembro de 2006

QUERO-TE NÃO MINTO

QUERO-TE NÃO MINTO

Quero-te tanto, meu amor, que sinto
Faltar-me o ar quando tu estás ausente.
E se uma sombra de um adeus pressinto,
Passo a esquecer que vivo no presente.

E já na dor projeto o meu futuro:
Penso em matar-me pra escapar da dor,
Passo a pensar no abismo mais escuro
Para escapar assim de tanto amor.

Quero-te tanto, meu amor, não minto
Quando te digo que és da vida o lume,
Que és do meu copo o doce do absinto

Que irei por ti de uma montanha ao cume
Para gritar ao mundo isto que sinto,
Pra que perdoes este meu ciúme.

Silvia Schmidt

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