sábado, 16 de setembro de 2006

SAUDADE

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SAUDADE
Na imensidão da noite, eu sinto saudade...
Saudade que chega a dar calafrio.
Saudade que machuca e dilacera.
Impedindo a proximidade de qualquer outro sentido.
Saudade que teima em estar presente à tudo...
Saudade que traz recordações...
Recordações belas, de uma existência mágica, marcante...
Saudade que perturba, grita.
Saudade que se debate dentro de mim...Incomensurável...
Saudade que sinaliza uma dor, uma ferida.
Saudade, reação daquilo que foi e não mais é...
Nunca mais será...
Ela chega, como o alvorecer...
Vagarosamente, ofuscante.
Eu não a quero, não a espero...
Mas é muito mais forte que meu próprio existir.
Saudade companheira, cúmplice irônica...
Ela é a única que pode me devolver você. Fernanda C. Scialla

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