quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Como posso pôr um fim às fofocas?




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“Uma vez, fui numa festa e no dia seguinte espalhou-se o boato de que eu havia feito sexo com um dos rapazes ali. Isso era uma grande mentira!” — Linda.*

“Às vezes, ouço falar que estou namorando alguém — alguém que, na verdade, eu nem conheço! Muitas pessoas que fazem fofoca não se preocupam em saber se o que falam é verdade.” — Mike.

A FOFOCA pode fazer com que sua vida tenha mais intriga do que um filme de cinema. Amber, de 19 anos, sabe muito bem disso. Ela diz: “Sempre sou vítima de fofocas. Já falaram que eu estava grávida, que havia feito abortos, que vendia drogas, que comprava drogas e que usava drogas. Por que as pessoas falam essas coisas de mim? Para ser sincera, não tenho a menor idéia!”

Fofoca e alta tecnologia
Quando seus pais eram adolescentes, a fofoca do momento em geral era espalhada de boca em boca. Hoje, porém, usa-se alta tecnologia para isso. Por meio de e-mails e mensagens instantâneas, um rapaz ou uma moça com intenções maldosas pode manchar a reputação de alguém sem precisar falar nada. Basta digitar algumas palavras e um boato malicioso está à caminho de dezenas de destinatários ansiosos para saber das “novidades”.

Alguns dizem que a internet está, de forma acelerada, substituindo o telefone como meio preferido para fazer fofoca. Em alguns casos, uma página inteira é criada na internet só para humilhar alguém. Ainda mais comuns são os blogs — sites que contêm diários pessoais — lotados de fofocas que nunca se contaria pessoalmente. De fato, em uma pesquisa, 58% dos jovens entrevistados disseram que coisas prejudiciais haviam sido escritas sobre eles na internet.

Mas falar sobre outros é sempre ruim? E existe algo como . . .

Fofoca boa?
A declaração abaixo é verdadeira ou falsa?

A fofoca é sempre ruim.

Qual é a resposta certa? Na verdade, isso depende do que a palavra “fofoca” significa para você. Caso se refira a uma simples conversa informal, talvez haja situações em que ela é apropriada. Afinal de contas, a Bíblia diz que devemos “nos interessar pela vida dos outros”. (Filipenses 2:4, New Century Version) Não é que devemos nos intrometer em assuntos que não nos dizem respeito. (1 Pedro 4:15) Mas as conversas informais muitas vezes nos fornecem informações úteis como, por exemplo, quem vai casar, quem teve um bebê e quem está precisando de algum tipo de ajuda. Sejamos realistas: não podemos dizer que nos importamos com outros se nunca falamos sobre eles.

Ainda assim, pode ser muito fácil uma conversa informal virar fofoca maldosa. Por exemplo, o comentário inocente “Roberto e Suzana dariam um belo casal” pode ser passado adiante como “Roberto e Suzana são um belo casal” — mesmo que os dois estejam completamente por fora do suposto romance. Mas isso não é nada, talvez diga — a não ser, é claro, que você seja o Roberto ou a Suzana!

Julie, de 18 anos, foi vítima desse tipo de fofoca e ficou muito magoada. Ela diz: “Isso me deixou com raiva e com dúvidas sobre se devia confiar nas pessoas.” Jane, de 19 anos, que passou por algo parecido, disse: “Acabei evitando o rapaz que diziam que eu estava namorando. Não achava isso justo, pois éramos apenas amigos e, para mim, podíamos conversar sem que surgissem boatos.”

Fica claro que a fofoca maldosa tem efeitos negativos de grande alcance. No entanto, muitos que já sofreram por causa disso admitem prontamente que também já se envolveram nesse tipo de conversa. A verdade é que quando alguém faz comentários depreciativos sobre outros, a tentação de participar na conversa é muito forte. Por quê? “É uma fuga da realidade”, sugere Phillip, de 18 anos. “As pessoas preferem se concentrar nos problemas dos outros e não nos seus próprios.” Então, o que você pode fazer se uma conversa inocente virar fofoca maldosa?

Mude de assunto
Pense na habilidade necessária para dirigir numa estrada movimentada. De repente, algo obriga você a mudar de faixa, reduzir a velocidade dando passagem a outro motorista ou até mesmo parar o veículo. Se estiver atento e dirigindo com cuidado, verá o que está à frente e reagirá de acordo com a situação.

Algo parecido ocorre com as conversas. Em geral, você percebe quando o assunto começa a mudar de rumo e virar fofoca maldosa. Quando isso acontecer, será que você pode, por assim dizer, cautelosamente mudar de faixa? Se não fizer isso, lembre-se: a fofoca pode causar danos. Por exemplo, veja o que Mike comentou: “Eu falei mal de uma moça — disse que ela era louca por rapazes — e isso chegou aos ouvidos dela. Nunca vou esquecer o tom de sua voz quando veio falar comigo. Ela estava muito magoada por causa daquilo que falei sem pensar. Conseguimos resolver o problema, mas me senti mal de saber que havia magoado alguém dessa forma.”

É verdade que parar uma conversa que virou fofoca pode exigir coragem. Mas veja por que é importante fazer isso. Uma jovem de 17 anos chamada Carolyn disse: “Você precisa tomar cuidado com o que fala. Se não ouviu a informação de uma fonte confiável, talvez esteja espalhando mentiras.”

Para evitar se envolver em fofocas maldosas, siga a orientação dos seguintes textos da Bíblia:

“Na abundância de palavras não falta transgressão, mas quem refreia seus lábios age com discrição.” (Provérbios 10:19) Quanto mais você fala, maior é o risco de dizer algo de que se arrependa mais tarde. No final das contas, é melhor ser conhecido como uma pessoa que ouve atentamente do que como alguém que fala demais.

“O coração do justo medita a fim de responder, mas a boca dos iníquos borbulha com coisas más.” (Provérbios 15:28) Pense antes de falar!

“Falai a verdade, cada um de vós com o seu próximo.” (Efésios 4:25) Antes de passar informações, tenha certeza de que são verdadeiras.

“Assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a eles.” (Lucas 6:31) Antes de divulgar informações sobre alguém, mesmo que sejam verdadeiras, pergunte-se: ‘Como eu me sentiria se estivesse no lugar da pessoa e alguém divulgasse esses fatos sobre mim?’

“Empenhemo-nos pelas coisas que produzem paz e pelas coisas que são para a edificação mútua.” (Romanos 14:19) Se não forem edificantes, até mesmo informações verdadeiras podem ser prejudiciais.

“Que tomeis por vosso alvo viver sossegadamente, e que cuideis de vossos próprios negócios e trabalheis com as vossas mãos.” (1 Tessalonicenses 4:11) Não se ocupe demais com a vida dos outros. Você pode usar o tempo de uma forma melhor.
http://www.watchtower.org/t/200708a/article_01.htm

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